segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Solo

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A bailarina
e dentro dela o outono resta no ar.
As árvores crescem e se desfolham em seus ossos
na dança das flores constrangidas em suas raízes.
Pés inflamados giram no globo ocular
como grito pregado nas horas de morrer.
O vestido e nele as linhas se esgarçam
desatando o tempo.
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Texto e colagem Luciana Marinho

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