o mar foi criança para clara.
anêmonas e melros eram rastos da mesma luz,
do ar tomando clara e respirando-a na lucidez das águas.
era no vestido dela que as pedras marinhas cirandavam
como um cintilar de libélulas.
o mar foi criança para clara
até o instante em que as águas foram vistas em um mapa.
então, arrebataram as barbatanas dos pássaros
arrebataram as asas dos peixes.
conchas se perderam no íntimo quedar das mãos
sobre os corais de luzes.
fotografia andreas franke
palavras luciana marinho
La niñez, las mariposas, el azul, el cazamariposas, el mar y sus alas y sus olas para ti y para Clara. Líricas, como siempre tus palabras, Lu, azules y aladas. Y la imagen que has elegido, sutil y alada también, como tus hermosas palabras. Besos y mi cariño, Lu, hoy y siempre.
ResponderExcluiré tão singela essa imagem de franke.. perco-me olhando para ela, banhando-me nessa infância, nesse cruzamento de mundos.
Excluirtambém são singelas tuas palavras... fico grata.
grande abraço!
[como à imensidão dos mares
ResponderExcluira vastidão da palavra que o sabe como povoar,
olhar por dentro, universo
o mar adentro duma criança.]
um imenso abraço, Luciana
Leonardo B.
saber como povoar... o mar, a terra, a infância que vive em nós e que, às vezes, fica tão desabitada.
Excluirlindas palavras, leonardo.
abraço!
Sutil e encantador poema, Luciana.
ResponderExcluirMuito lindo!
Quero um novo ano maravilhoso para você!
um 2013 fabuloso para você também, will.
Excluirvamos nos visitando.
abraços!