domingo, 29 de setembro de 2013

reescrita II: na morada do Verbo





és os veios de meu nome
e a difícil obra de pronunciar o mundo. 
sopro, bálsamo, alianças do tempo ─ 
Palavra. 
pela tua boca sinto o meu gosto 
por terra e semente. 
na memória de teu pátio, 
o balanço na oliveira me leva, 
impregnando meus cabelos de céu. 
corro por tuas fronteiras 
imensamente deserto. 
és, no bruto fazer-se do mundo, 
incrustação na luz. 


fotografia     aëla labbé
palavras     luciana marinho

Um comentário:

  1. para manter diálogo, partilhas poéticas, impressões acerca do post, do blog, escrever para o e-mail maquilirica@yahoo.com.br

    grata!

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